A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) foi criada há mais de 30 anos no Brasil. Apesar disso, o reconhecimento da especialidade ocorreu em 2017, onde a AMB consagrou a Cirurgia Oncológica como especialidade médica reconhecida.
Com o objetivo de contar um pouco dessa história e descrever os principais desafios em ensinar essa especialidade, além de falar sobre a feitura de sua Matriz de Competência, fico feliz em ser o primeiro autor do estudo entitulado “Challenges in surgical oncology training in Brazil: From history to a board‐certified specialization” publicado recentemente no Journal of Surgical Oncology.
Além disso, o paper traz templates que podem ser usados em Instituições onde há Residência de Cirurgia Oncológica, que visam orientar os rodízios e ditar os critérios a serem seguidos tanto pelo corpo docente como pelos próprios residentes ano a ano.
Concluo dizendo que a principal característica que um cirurgião oncológico deve ter “é a de oferecer um tratamento holístico ao paciente, ofertando o que há de melhor na literatura, além de amor ao próximo e compaixão, para que isso possa direcionar da melhor maneira possível o tratamento, de modo individualizado, entendendo e respeitando os conflitos e angústias de um paciente com câncer.