Você está sem sintomas? Se sim, FUJA DO HOSPITAL!
Esta semana tenho ouvido algumas entrevistas de médicos dizendo coisas como: “deixaremos de diagnosticar 90 mil novos casos de câncer”, “teremos uma demanda reprimida de pacientes oncológicos”. Não há, no entanto, o mínimo de clareza entre a necessidade de se realizar um exame de rastreamento vs. investigar um sintoma que pode estar associado a um tumor.
Não há um teste simples e definitivo que dá o diagnóstico de câncer!
Muitos dos exames que fazemos estão, na verdade, atrasados em relação ao diagnóstico do câncer. Alguns pacientes têm a “sorte” de identificar a doença no início, e outros apenas a partir de sintomas, o que, geralmente, significa que o tumor já está avançado e até com metástases (acometendo outros órgãos). Este artigo tem o objetivo de descrever em linhas gerais quais são o testes mais utilizados para o diagnóstico dos tumores, o que é muitas vezes guiado por sinais e sintomas da doença.
Ajuda e Cuidado em Tempos de Pandemia
Com o surgimento dessa pandemia, recebi várias reclamações e comentários de pacientes, e amigos, de que muitos dos hospitais do SUS, e até mesmo de CONVÊNIO, estavam lotados de pacientes com COVID-19 o que dificultava muito o atendimento e tratamento de outras doenças. Diante desse cenário, vi a oportunidade de ajudar, de alguma maneira, os pacientes com câncer ou suspeita. Veja como ter uma consulta agendada grátis agora mesmo.
Câncer de Ovário: O papel da cirurgia de citorredução e HIPEC
A cirurgia de Citorredução tem o objetivo de retirar toda a doença visível, o que implica muitas vezes na retirada de todo o peritônio e de alguns órgãos internos. Isso vai depender do grau de acometimento desses órgãos. Por exemplo, se não formos capazes de retirar os pequenos nódulos de tumor presentes sobre o cólon, temos que tirá-lo por completo. Isso ocorre porque muitos estudos mostram que o mais importante é retirar totalmente a doença, sem deixar nada visível para trás. Isso tem até um nome: Citorredução CC0. Para saber mais, acesse ao texto na íntegra.
Como se mede resposta ao tratamento de um paciente com câncer?
Quando um paciente tem câncer e está fazendo algum tratamento, a principal pergunta que surge é “se o tumor está respondendo ao tratamento”. Mas como sabemos disso? Quais são os métodos que utilizamos para saber se o tratamento está funcionando? E quando atiramos no escuro ao fazer medicamentos sem que o tumor esteja lá, para “ver se há resposta”?
Segunda opinião: mais que um direito, um dever do paciente com câncer
Pergunte, pergunte e pergunte sempre! Anote tudo que lê e tem dúvidas. Muita coisa pode acontecer durante a terapia. Então exija respostas claras e relevantes. Uma boa estratégia a ser adotada é a de buscar uma segunda opinião. Não tem nada demais nisso!
Meditação: uma prática que ajuda a pacientes com câncer
Quando comento sobre meditação com as pessoas, a primeira resposta que ouço é: “sou muito agitado(a), não consigo”, ou “isso não é pra mim, é muito difícil.” Como médico cirurgião oncologista, tento aplicar essa prática tanto na minha vida pessoal diária quanto na dos meus pacientes.
Como se preparar para uma consulta virtual com o seu médico
O número de pacientes que estão realizando consultas virtuais está aumentando, principalmente devido a pandemia do COVID-19. Muitos hospitais e colegas médicos estão disponibilizando tais plataformas para atendimento com horários bem mais flexíveis e sem perder o foco no cuidado.
Saiba aqui alguns cuidados que você deve ter antes de agendar uma consulta on-line, principalmente se for um paciente oncológico!
Não devemos atrasar o tratamento do paciente com câncer em meio a pandemia do COVID-19
Com o surgimento e aumento progressivo dos casos de COVID-19, hospitais e médicos têm suspendido muitas de suas cirurgias eletivas, reservando leitos e energia para o atendimento dos pacientes acometidos por essa nova doença, principalmente para os casos onde seriam realizadas cirurgias não oncológicas, como para o tratamento de hérnias, cálculos na vesícula e estéticas. Mas será que isso é válido também para os casos de cirurgias agendadas para pacientes com diagnóstico de câncer?
GIST – Tumor do estroma gastrointestinal
Apesar de raros, os tumores do estroma gastro intestinal – tradução do inglês para GIST (gastro intestinal stromal tumors) – são vistos comumente pelo cirurgião oncológico. Esses tumores acometem principalmente o estômago, mas podem também se localizar no intestino delgado, cólons e reto. No Brasil são diagnosticados cerca de 4 a 5 mil casos novos por ano, podendo ocorrer em pacientes de qualquer idade, no entanto, são mais comuns em pacientes acima de 60 anos.